Entidades de direitos humanos cobram resposta à morte de adolescente torturado e morto em Bauru
Plantão Publicada em 26/06/2008 às 13h21m
Fonte: O Globo Online
SÃO PAULO - O Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana (Condepe), a Ação dos Cristãos para a Abolição da Tortura (ACAT) e outras entidades de direitos humanos realizam ato ecumênico e debate sobre tortura e apoio às vítimas nesta quinta-feira, às 18h30m, no auditório da Secretaria Estadual de Justiça, no Pátio do Colégio.
Participam parentes do adolescente Carlos Rodrigues Júnior, de 15 anos, que foi torturado e morto por PMs em dezembro de 2007, dentro de sua casa em Bauru. Segundo o laudo do Instituto Médico Legal, além de ser agredido, o garoto levou 30 choques em várias partes do corpo.
O governo de São Paulo prometeu indenizar a família, o que, segundo o Condepe, ainda não foi feito. Os cinco PMs envolvidos aguardam o julgamento em liberdade.
As entidades também vão lembrar e protestar com relação aos recentes casos de torturas e mortes ocorridas no Rio de Janeiro, envolvendo as milícias e o Exército Brasileiro.

Revista CAROS AMIGOS publica reportagem sobre o Caso Juninho
Assassinos fardados à solta
Ano XII Número 135 Junho 2008 - Léo Arcoverde (Jornalista)

D. Elenice, mãe.
Fotos: Amancio Chiodi
Trecho da matéria:
Bauru, 351.000 habitantes, a 300 km de São Paulo, é conhecida como Cidade sem Limites. Assim como a cidade, PMs de Bauru também não têm limites: seis meses atrás, seis deles invadiram uma casa sem mandado, de madrugada, e lincharam a pancadas e choques elétricos um menino de 15 anos acusado de roubo, dentro de seu quarto de dormir, na presença da mãe e de uma irmã. No dia em que o crime completou quatro meses, um juiz soltou cinco dos seis PMs. Dois deles moram no bairro e, amedrontada, a mãe do menino abandonou sua casa.
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