01/10/2008 - Polícia - Jornal da Cidade
PMs acusados de homicídio têm prazo para defesa prévia
O Conselho de Disciplina da Polícia Militar determinou prazo para apresentação da defesa dos policiais militares envolvidos na morte Carlos Rodrigues Júnior, 15 anos, no Mary Dota, no ano passado. O grupo avalia a conduta do cabo Gérson Gonzaga e dos soldados Emerson Ferreira, Juliano Arcângelo, Ricardo Ottavianni e Maurício Delasta, que no final do ano passado participaram da ação que resultou na morte do adolescente.
Ontem, o capitão Alan Terra, que preside o conselho, explicou que os advogados de defesa dos policiais seriam informados sobre os próximos passos do processo. Segundo o oficial, os advogados terão um prazo para avaliar o processo, que já tem oito volumes, e em seguida, terão oito dias para apresentar a defesa prévia.
Então, o conselho irá elaborar um relatório que vai concluir se a conduta dos policiais foi ou não adequada. Essa avaliação será encaminhada ao Comando de Policiamento do Interior 4 (CPI-4) e, em seguida, será enviada ao comando geral da PM.
O advogado Gilberto Andriguetto Júnior, que representa o soldado Delasta, informou que irá avaliar os autos. “Foram produzidas muitas provas e necessariamente temos que analisar tudo antes de uma opinião”, afirma. “Vamos tomar ciência dos autos e adotar as medidas cabíveis, ou apresentar a defesa”, afirma Sérgio Mangilardo, advogado de Ottaviani, Arcângelo e Gonzaga.
De acordo com capitão Terra, o advogado de Ferreira dispensou participar da audência, realizada ontem no 4o Batalhão.
Lígia Ligabue
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quinta-feira, 9 de outubro de 2008
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